segunda-feira, 31 de março de 2008

A desinformação governamental


Cada vez mais se assiste a uma manipulação dos dados por parte destes governos, que não fazem mais do que mostrar aquilo que lhes convêm, o Instituto Nacional de Estatísticas revelou hoje, que a média de vencimentos de cada agregado familiar se situa na ordem dos 22136 euros anuais, valor esse que representa cerca de 1845 euros por mês. Estes energúmenos querem-nos fazer acreditar que as famílias portuguesas ganham 1845 euros por mês, num país onde 2 milhões de portugueses vivem com um rendimento inferior a 300 euros por mês! Estamos no topo dos países mais miseráveis da União Europeia, os salários não são só os mais baixos como também somos campeões da desigualdade na distribuição de rendimentos, esta é a realidade do meu Portugal.

Veteranos de Guerra

Aproximadamente 3000 pessoas comemoraram ontem o 9º Aniversário da Fundação da Associação Portuguesa de Veteranos de Guerra. Mais de 15 associações de todo o país e seus familiares, rumaram a Braga para participarem neste evento.

Um Bem-haja a todos

quarta-feira, 26 de março de 2008

El terrorismo organizado del estado sionista

El terrorismo organizado del estado sionista se incrementa contra la Franja de Gaza y nuestro pueblo bajo ocupación en Cisjordania. Luego del continuo asesinato y las invasiones sangrientas, viene el corte de la electricidad, energía, alimento y la guerra de exterminio sin rechazo internacional y con el respaldo del imperio norteamericano.
Los crímenes del ocupante se cometen descaradamente haciendo caso omiso a las Leyes Internacionales y a la Declaración Universal de los Derechos Humanos.
Ante esta situación y agresión contra nuestro pueblo palestino, llamamos:
- A la firmeza contra el ocupante mediante la unidad nacional y la creación de un sólido frente de resistencia y a superar las divisiones internas.- A los países árabes a retirar sus Embajadores de Tel-Aviv y a cerrar las oficinas comerciales y económicas israelíes de sus capitales.- A la Autoridad Nacional Palestina a suspender las negociaciones de paz hasta que se detenga la agresión y se levante el bloqueo impuesto contra nuestro pueblo.- Al Consejo de Seguridad a imponer castigo al estado de ocupación sionista en virtud del artículo 7 de Naciones Unidas, como sucedió con el derrocado gobierno racista de Sudáfrica.- A los partidos, sindicatos y a todas las fuerzas de liberación y progreso árabes, a salir a las calles y presionar a sus gobiernos para que boicoteen al sangriento gobierno de Olmert y obligarlo a levantar el bloqueo impuesto contra nuestro heroico pueblo en Gaza y detener el derrame de sangre en todos los territorios ocupados.


Frente Democrático para laLiberación de Palestina

terça-feira, 25 de março de 2008

Estou de volta

A Navegação Nacional esta de volta, após uma pequena pausa.

segunda-feira, 17 de março de 2008

O estado da nação

Se não se fizer algo, ainda vamos acabar assim.

terça-feira, 11 de março de 2008

A não perder

Loose Change 2ª Edição, em português

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Mais um escândalo sexual nos States

Segundo o New York Times, o governador de Nova Iorque, o “Democrata” Eliot Spitzer confessou ter estado ligado a uma rede de prostituição. Mais um escândalo sexual no reino da democracia Americana.

«Peço desculpa, acima de tudo à minha família, e ao público, a quem eu prometi fazer melhor”
“Estou triste por não ter estado à altura das expectativas que tinha para mim”

segunda-feira, 3 de março de 2008

Orgulhosamente só

"Como é próprio de uma época em que a traição, a vileza, a covardia e a abjecção são os traços dominantes, o que se censura, hoje, a Salazar, é o que ele teve verdadeiramente de grande e elevado. Classifica-se de atitude suicida a sua oposição férrea e persistente a todos os oportunismos e a todas as diversas soluções políticas, que traduziam apenas a vontade de não lutar pela integridade das fronteiras seculares de Portugal, quando foi esse, ao invés, um dos seus mais belos títulos de nobreza: ter reconhecido lucidamente que a única solução política digna era combater à outrance pela grandeza da nação, que só existia esse meio de conservar o que era nosso há centenas de anos e de assegurar um futuro de prosperidade e ordem e que, assim, no caso de se perder tudo o resto, se salvava, ainda, o bem mais precioso de um povo, que é a sua honra. Porque sobrevive-se, enquanto pátria, a uma derrota gloriosa, mas não a um abandono ao inimigo por comodismo, medo, indiferença pelo interesse comum. Salazar foi proclamado um carrasco por ter ordenado às tropas estacionadas na Índia que se batessem, sem esperança de vitória (ao contrário do que acontecia nos demais territórios, nalguns dos quais se conseguiu, consoante é o caso de Angola em Abril de 74, uma pacificação quase completa) e exclusivamente para honrar a bandeira das quinas, sob cujas dobras tantos prodígios de heroísmo se tinham desenrolado naquelas paragens. Da indignação da Esquerda nem se fala. Mas também na chamada direita houve quem o reprovasse. Dum lado e doutro não havia sequer uma compreensão mínima daquilo que exigiam e obrigavam as normas elementares da ética militar e patriótica - dessa ética que levou Moscardó a não ceder o Alcazar ao ameaçarem-no com o fuzilamento do filho, que fez com que guarnições alemãs de cidades das costas normandas e bretãs, cercadas há meses, esmagadas por bombardeamentos, ainda resistissem no segundo trimestre de 45, que impeliu os "MAS" italianos, no momento em que foram descobertos na noite pelos projectores do porto de Malta, a lançarem-se para a frente, nenhum sobrevivendo. E, até, sem o estímulo do patriotismo, só para cumprirem a sua palavra de soldados, se fizeram imolar no México, em Camerone, os homens da Legião Estrangeira. Tudo isto, pelos vistos, não passava de absurdos, tolices, tontarias, demências. E nem um simples "baroud d'honneur", como o dos regimentos franceses de Madagascar, isolados e abandonados, na altura do desembarque inglês na ilha, foi considerado admissível. O que era louvável e de aplaudir era depor as armas sem tir-te nem guar-te, no instante em que o exército adversário avançava em som de peleja. A entrega pura e simples eis a solução. Salazar, que pensava de forma oposta, assumiu as proporções de um monstro. A vergonha da Índia, perante a qual não houve um sobressalto, unâmime ou quase, de dor e indignação, representou o teste, ou melhor, a provação decisiva. Antônio de Oliveira Salazar compreendeu-o. E ,se fosse da fibra moral (ou imoral) dos que actualmente cospem injúrias sobre a sua memória, teria arrepiado caminho. Poderia desse modo conseguir pretorianos encantados da vida a protegê-lo e a louvá-lo, distribuir "panem et circenses" em abundância, captando frenéticos aplausos das multidões, obter apoios calorosos das potências dominantes, estar seguro de obter na história - escrita pelos vencedores - parangonas de um libertador formidável, à Roosevelt ou à De Gaulle. Não o quis, e, orgulhosamente só, preferiu manter-se ao leme apontando a mesma rota, que era a rota do dever. Ainda não tinha fechado os olhos e já se entrava no caminho das autonomias crescentes para as províncias ultramarinas (que - admitia-se sem rebuço - viriam acaso a produzir a independência futura das mesmas) como se a missão do Estado fosse andar a semear Brasis pelo mundo, em vez de velar pela intangibilidade do património histórico e espiritual herdado dos antepassados. Depois, os ventos semeados deram as tempestades previsíveis. Veio o dia de S. Traidor e iniciou-se, oficialmente, a construção de um país novo - ou antes de uma horda movida pelos instintos de prazer e egoísmo - , para o que se procedeu, desapiedadamente, à destruição do que era um autêntico país - o nosso país. Em nome da edificação de um Portugal maior, reduziram-no a um inviável e anárquico rectângulo peninsular. Em nome da liberdade, impôs-se a ideologia obrigatória do antifascismo. Em nome dos direitos do homem espancou-se, torturou-se, elaboraram-se leis penais com efeito retroactivo, agravadas a seguir por uma triste assembleia que se chama da República. Em nome da paz, centenas de milhares de brancos, pretos e mestiços tombaram vítimas da descolonização exemplar, ao passo que milhões de outros, sem serem ouvidos e achados, foram entregues ao jugo soviético. Em nome do bem-estar dos desfavorecidos e desprotegidos, arrasou-se a economia, estabelecendo-se o princípio, que conduz à miséria geral, de que o importante é diminuir o trabalho e aumentar o ganho. Em nome da independência nacional, mendigam-se empréstimos aos capitalismos lá de fora, empenhando-se o que nos resta. Justo é que os autores dessa obra de aniquilamento total celebrem, com júbilo, a data em que lhe deram início. Os profissionais das batalhas, vocacionados pelo "appel des armes" de que falava Psichari, que juraram dar a vida pela pátria e, ao fim de três ou quatro comissões em Angola, Moçambique ou Guiné, já estavam fatigados e o que queriam era retornar ao remanso dos quartéis. Só achamos mau que quantos o tornaram cinza e nada persistam em falar em Portugal, no lugar de aludirem à admirável Abrilândia que edificaram entre gente não remota e sem perigos e guerras esforçados. Mas enquanto os coveiros da nação se arrastam no seu carnaval, aqueles para quem a fidelidade não é uma palavra vâ, para além dos vermes e pigmeus actuais, volvem as suas mentes e corações para a figura cimeira de Salazar, o derradeiro estadista nascido nesta terra para quem se pode erguer o pensamento sem se ter de corar de pejo e tristeza. "


António José de Brito