terça-feira, 13 de maio de 2008

Mudámos de casa

Após dois meses de reflexão e por motivos de força maior, vejo-me obrigado a mudar de ares, o “Blogger” movido por um software obsoleto, deixou de ser um espaço organizado e atractivo.
Pensei e decidi é hora de mudar.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Dias difíceis se avizinham

De acordo com o Boletim económico do Banco de Portugal, as taxas de juro podem vir a aumentar, estas constatações foram reveladas aos portugueses no dia em que o Banco Central Europeu sob o lema “o controlo da inflação” retoma o discurso de prevenção face a uma eventual subida.

terça-feira, 15 de abril de 2008

A Ordem Política

"Num Estado normalmente constituído, o melhor sintoma infalível da Ordem está no modo como os seus naturais ocupam a vida.A quase totalidade deles dedica-se ao trabalho — meio de garantir as suas subsistências e as dos seus. A ausência de desordem pode ser de duas espécies: a que provém duma acção policial repressiva violenta, ou preventiva modelarmente organizada — e é a ordem aparente, meramente superficial, filha do terror; e a que emana da consagração total das nossas actividades ao trabalho que é fonte dos nossos recursos - e é a ordem estável e fecunda. No Estado em que o médico cuide apenas dos seus doentes; o advogado, dos seus clientes; o magistrado, da justiça que assiste aos litigantes; o funcionário público, dos serviços da sua repartição; o escritor, dos seus livros; o pensador, das suas congeminações; o padre, dos seus fiéis; o lavrador, da sua terra; o operário, da sua oficina; a mulher, da sua casa; o comerciante, do seu balcão; o industrial, da sua fábrica; o marinheiro, do seu navio; e o soldado, do seu regimento, etc., etc., etc. — neste Estado, o Governo governa, a Administração progride, a Nação consolida-se, e o Futuro assegura-se.A maior ou menor felicidade dos Povos depende da maior ou menor atenção que eles prestam às suas actividades profissionais.Esta atenção é mais funda ou mais superficial, conforme as distracções que a solicitam.Como não é possível haver Estado sem governo, pois que o Estado supõe organização, e esta, hierarquia, aquela atenção é maior ou menor, segundo o grau de preocupações alheias às actividades profissionais dos homens. Por outras palavras: é maior ou menor, segundo o grau de confiança que os governos têm nos governantes.A Democracia e a sua forma política — a República - são nefastas às conveniências supremas do Estado, porque vivem da desconfiança permanente dos governados.Podem os homens ser, nesse sistema, excelentes, pela inteligência, pelo carácter, e pela competência. Podem ser Salomões, pelo bom-senso, e santos, pela isenção.Em Democracia, em República, essas qualidades ou virtudes são inoperantes, porque a Revolução é o regime dos inferiores.Nunca foi possível, nunca será possível contentar toda a gente. Há, para um lugar, centenas de candidatos; é dificílimo, senão impossível, estabelecer a barreira definitiva entre o Justo e o Injusto; há sempre pobres e ricos, doentes e sãos, inteligentes e estúpidos, bons e maus, martelos e bigornas.O Senhor, e era Deus, andou pelo mundo, e não converteu os homens — que O escarneceram, O mataram, e ainda hoje, ai de nós! jogam aos dados a Sua túnica...É loucura, portanto, pretender-se encontrar a fórmula ideal de Governo, que não apresente defeitos, irregularidades, deslizes, inconveniências, etc. Os governantes são homens, e, o que é muito pior, homens são os governados. Consequentemente, o que há a fazer é procurar, entre os sistemas de Governo que a inteligência humana ou o instinto da sociabilidade criaram, o menos mau, o que se adapte mais ao melhor aproveitamento e ao melhor equilíbrio das actividades humanas.O que tem um fim: servir a Deus; e tem um meio para atingir esse fim: trabalhar.O sistema de Governo que concentre mais o homem neste meio de atingir aquele fim — é o melhor, é o preferível. Pelo contrário, o sistema de Governo que afaste mais o homem do trabalho é o pior, o que devemos abandonar, o que devemos combater.O primeiro é o sistema do trabalho, da exaltação da pessoa humana; o segundo é o sistema da vadiagem, da exaltação da animalidade do homem.Vejamos:Em determinado momento, em determinado Estado — melhor, hoje, em Portugal, todos nós vivemos consagrados às nossas actividades profissionais. Eu escrevo os meus livros, estudo como quero; o médico trata dos seus doentes; o advogado acompanha os seus clientes; o padre trata dos seus fiéis; o operário pensa na sua oficina — etc., etc., etc.Claro: há muito sofrimento; há muita miséria; há muita injustiça; há uns que mergulham os braços até os cotovelos e os ombros, em pingues ordenados, e há outros, como eu, que só têm 15 contos por mês nos panfletos clandestinos e pulhas, como há outros que nem côdeas têm para roer. Mais, isso é de todas as latitudes, e de todos os séculos. O que é fora de dúvida, porém, é que além dessas coisas tristes, dessas injustiças desoladoras, filhas de circunstâncias ou antecedentes que escapam à nossa acção, o que é fora de dúvida é que em Portugal, hoje, quem tem trabalho, trabalha em sossego, sem que o despertem ruídos secos de metralhadoras, ribombos cavos de canhão, estalares demoníacos, greves tumultuosas, sessões parlamentares chinfrins — o terror feito ambiente constante, a quebrar os nervos, a sobressaltar as almas, e a inutilizar todos os esforços.Quem, hoje, em Portugal, trabalha e vive do seu trabalho — trabalha em sossego, à vontade e alegre. Isto não se pode contestar. E se, mesmo para esses, há sombras no seu horizonte, elas resultam de factores particulares ou pessoais que não quebram a cor geral da paisagem.Isto, é evidente, não nos inibe de uma apreciação do que se passa, dentro e fora do país. Fazemos os nossos juízos, sozinhos, ou no meio dos amigos, e ninguém nos obriga a tomar esta ou aquela posição — à força de bengalada, de tiro, ou de assaltos.Bem. Mas, amanhã, vaga, por força da lei, o lugar do Chefe do Estado. Como a lei não permite solução de continuidade no exercício das funções do Chefe de Estado, oportunamente, toca a sineta, e a lei diz aos portugueses: «Senhores! suspendam os seus trabalhos; desviem do seu trabalho, as suas atenções; tu, médico, deixa os teus doentes; tu, escritor, deixa os teus livros; tu, lavrador, deixa a tua terra; tu, advogado, deixa os teus clientes; tu, funcionário público, deixa a tua repartição — etc., etc., etc. E preparem-se, porque, é preciso eleger-se o Chefe do Estado. Elejam-no!»E os seis milhões de portugueses que estavam absorvidos nas canseiras do seu trabalho útil e honesto; os seis milhões de portugueses que viviam na melhor, na mais bela, na mais simpática e carinhosa das camaradagens, a camaradagem do trabalho; eles que viviam respirando a mesma atmosfera, e banhados no mesmo sentimento de unidade nacional — estes seis milhões de portugueses que podiam dizer-se um só português, pela intenção das suas vidas, e pela utilidade das suas actividades, transformam-se, bruscamente, automaticamente, em seis milhões de adversários.Nesta mesma massa humana, pacífica, sossegada, útil, prestadia e sã, gera-se bruscamente, automaticamente, a guerra, a desordem, a esterilidade, a inutilidade, e toda ela, de roldão, entra no Absurdo.Dois, três, seis, uma dúzia de candidatos à Chefatura de Estado. Muitos ou poucos, a sua pretensão altera e perturba a ordem social. Muitos ou poucos, eles provocam o aparecimento de outros tantos partidos. Já não há Nação: há campo de batalha. Há ambições que se lançam em aventuras; há promessas que descem à desvergonha; há ameaças que geram ódios. Já não há portugueses: há inimigos que se espiam, que se afrontam, agrupados à volta de bandeiras, dispostos a lançar-se uns sobre outros, para vencer a sua, e sejam derrotadas as outras. Há combinações louches, e ódios que fermentam.Quem operou esta desgraçada transformação? Quem fez da Nação campo de batalha? Quem transformou os portugueses em adversários? Quem lançou os portugueses uns contra os outros?O sistema electivo: a República. O sistema de opinião: a República.Mas há pior, porque há o Absurdo. O sábio e o inculto; o simples de espírito e o experimentado; o infantil e o reflectido; o homem honesto e o venal; o trabalhador e o vadio; o virtuoso e o perverso têm, nessa escolha, o mesmo grau de autoridade, o mesmo poder, equivalentes como são os seus votos! Os governados, os que precisam de quem os governe, são quem escolhe quem há-de governá-los! Já se viu maior absurdo? E como o número dos inferiores pesa mais do que o dos superiores, quem prevalece é a opinião dos inferiores!Quem cria estes absurdos?O sistema electivo: a República. O sistema de opinião: a República.Mas, dir-me-ão, e já mo disseram — as coisas arranjam-se, combinam-se, estudam-se, e no dia designado para a escolha, esta é feita de chapa...É, então, ficção? É, então, a escamoteação? É, então, a prestidigitação?Meu Deus! Para que lançar mão de tais recursos indignos, inconfessáveis, ilegítimos, à face da Honra e da Moral — se temos, desde que o homem é homem, o sistema legítimo por excelência, nacional por excelência, ou seja, o sistema hereditário?Em Monarquia, a Nação trabalha — nas oficinas, nos campos, nas fábricas, nos consultórios e nos pretórios, nas igrejas e nos quartéis, nos navios e nos balcões; vaga, pela morte, a chefatura do Estado, e, imediatamente, pela acção providencial de Deus, essa vaga é preenchida, sem que a Nação tenha que abandonar, um segundo, os balcões, os navios, os quartéis, os escritórios, os consultórios, os hospitais, os campos e as oficinas.Essa vaga é preenchida, sem que os seis milhões de portugueses sejam obrigados a transformar-se em seis milhões de adversários; essa vaga é preenchida sem que a Nação seja constrangida a quebrar a sua unidade; essa vaga é preenchida sem que a Nação deixe de ser nação, para ser campo de batalha, e sem que se recorra ao voto dos inferiores. Quem pode hesitar na escolha? Quem terá coragem para embaraçar os que, conscientes do interesse nacional, querem arrancar a Nação ao perigo da guerra civil permanente? Quem pode hesitar na escolha? Quem se atreverá a contrariar os que pretendem arrancar a Nação ao Absurdo?A República é uma guerra civil permanente — quando não sempre em acto, sempre em potência. É o Absurdo. A Monarquia é a ordem permanente. E é o Governo natural dos homens e das coisas."

Alfredo Pimenta- 1940

segunda-feira, 31 de março de 2008

A desinformação governamental


Cada vez mais se assiste a uma manipulação dos dados por parte destes governos, que não fazem mais do que mostrar aquilo que lhes convêm, o Instituto Nacional de Estatísticas revelou hoje, que a média de vencimentos de cada agregado familiar se situa na ordem dos 22136 euros anuais, valor esse que representa cerca de 1845 euros por mês. Estes energúmenos querem-nos fazer acreditar que as famílias portuguesas ganham 1845 euros por mês, num país onde 2 milhões de portugueses vivem com um rendimento inferior a 300 euros por mês! Estamos no topo dos países mais miseráveis da União Europeia, os salários não são só os mais baixos como também somos campeões da desigualdade na distribuição de rendimentos, esta é a realidade do meu Portugal.

Veteranos de Guerra

Aproximadamente 3000 pessoas comemoraram ontem o 9º Aniversário da Fundação da Associação Portuguesa de Veteranos de Guerra. Mais de 15 associações de todo o país e seus familiares, rumaram a Braga para participarem neste evento.

Um Bem-haja a todos

quarta-feira, 26 de março de 2008

El terrorismo organizado del estado sionista

El terrorismo organizado del estado sionista se incrementa contra la Franja de Gaza y nuestro pueblo bajo ocupación en Cisjordania. Luego del continuo asesinato y las invasiones sangrientas, viene el corte de la electricidad, energía, alimento y la guerra de exterminio sin rechazo internacional y con el respaldo del imperio norteamericano.
Los crímenes del ocupante se cometen descaradamente haciendo caso omiso a las Leyes Internacionales y a la Declaración Universal de los Derechos Humanos.
Ante esta situación y agresión contra nuestro pueblo palestino, llamamos:
- A la firmeza contra el ocupante mediante la unidad nacional y la creación de un sólido frente de resistencia y a superar las divisiones internas.- A los países árabes a retirar sus Embajadores de Tel-Aviv y a cerrar las oficinas comerciales y económicas israelíes de sus capitales.- A la Autoridad Nacional Palestina a suspender las negociaciones de paz hasta que se detenga la agresión y se levante el bloqueo impuesto contra nuestro pueblo.- Al Consejo de Seguridad a imponer castigo al estado de ocupación sionista en virtud del artículo 7 de Naciones Unidas, como sucedió con el derrocado gobierno racista de Sudáfrica.- A los partidos, sindicatos y a todas las fuerzas de liberación y progreso árabes, a salir a las calles y presionar a sus gobiernos para que boicoteen al sangriento gobierno de Olmert y obligarlo a levantar el bloqueo impuesto contra nuestro heroico pueblo en Gaza y detener el derrame de sangre en todos los territorios ocupados.


Frente Democrático para laLiberación de Palestina

terça-feira, 25 de março de 2008

Estou de volta

A Navegação Nacional esta de volta, após uma pequena pausa.

segunda-feira, 17 de março de 2008

O estado da nação

Se não se fizer algo, ainda vamos acabar assim.

terça-feira, 11 de março de 2008

A não perder

Loose Change 2ª Edição, em português

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Mais um escândalo sexual nos States

Segundo o New York Times, o governador de Nova Iorque, o “Democrata” Eliot Spitzer confessou ter estado ligado a uma rede de prostituição. Mais um escândalo sexual no reino da democracia Americana.

«Peço desculpa, acima de tudo à minha família, e ao público, a quem eu prometi fazer melhor”
“Estou triste por não ter estado à altura das expectativas que tinha para mim”

segunda-feira, 3 de março de 2008

Orgulhosamente só

"Como é próprio de uma época em que a traição, a vileza, a covardia e a abjecção são os traços dominantes, o que se censura, hoje, a Salazar, é o que ele teve verdadeiramente de grande e elevado. Classifica-se de atitude suicida a sua oposição férrea e persistente a todos os oportunismos e a todas as diversas soluções políticas, que traduziam apenas a vontade de não lutar pela integridade das fronteiras seculares de Portugal, quando foi esse, ao invés, um dos seus mais belos títulos de nobreza: ter reconhecido lucidamente que a única solução política digna era combater à outrance pela grandeza da nação, que só existia esse meio de conservar o que era nosso há centenas de anos e de assegurar um futuro de prosperidade e ordem e que, assim, no caso de se perder tudo o resto, se salvava, ainda, o bem mais precioso de um povo, que é a sua honra. Porque sobrevive-se, enquanto pátria, a uma derrota gloriosa, mas não a um abandono ao inimigo por comodismo, medo, indiferença pelo interesse comum. Salazar foi proclamado um carrasco por ter ordenado às tropas estacionadas na Índia que se batessem, sem esperança de vitória (ao contrário do que acontecia nos demais territórios, nalguns dos quais se conseguiu, consoante é o caso de Angola em Abril de 74, uma pacificação quase completa) e exclusivamente para honrar a bandeira das quinas, sob cujas dobras tantos prodígios de heroísmo se tinham desenrolado naquelas paragens. Da indignação da Esquerda nem se fala. Mas também na chamada direita houve quem o reprovasse. Dum lado e doutro não havia sequer uma compreensão mínima daquilo que exigiam e obrigavam as normas elementares da ética militar e patriótica - dessa ética que levou Moscardó a não ceder o Alcazar ao ameaçarem-no com o fuzilamento do filho, que fez com que guarnições alemãs de cidades das costas normandas e bretãs, cercadas há meses, esmagadas por bombardeamentos, ainda resistissem no segundo trimestre de 45, que impeliu os "MAS" italianos, no momento em que foram descobertos na noite pelos projectores do porto de Malta, a lançarem-se para a frente, nenhum sobrevivendo. E, até, sem o estímulo do patriotismo, só para cumprirem a sua palavra de soldados, se fizeram imolar no México, em Camerone, os homens da Legião Estrangeira. Tudo isto, pelos vistos, não passava de absurdos, tolices, tontarias, demências. E nem um simples "baroud d'honneur", como o dos regimentos franceses de Madagascar, isolados e abandonados, na altura do desembarque inglês na ilha, foi considerado admissível. O que era louvável e de aplaudir era depor as armas sem tir-te nem guar-te, no instante em que o exército adversário avançava em som de peleja. A entrega pura e simples eis a solução. Salazar, que pensava de forma oposta, assumiu as proporções de um monstro. A vergonha da Índia, perante a qual não houve um sobressalto, unâmime ou quase, de dor e indignação, representou o teste, ou melhor, a provação decisiva. Antônio de Oliveira Salazar compreendeu-o. E ,se fosse da fibra moral (ou imoral) dos que actualmente cospem injúrias sobre a sua memória, teria arrepiado caminho. Poderia desse modo conseguir pretorianos encantados da vida a protegê-lo e a louvá-lo, distribuir "panem et circenses" em abundância, captando frenéticos aplausos das multidões, obter apoios calorosos das potências dominantes, estar seguro de obter na história - escrita pelos vencedores - parangonas de um libertador formidável, à Roosevelt ou à De Gaulle. Não o quis, e, orgulhosamente só, preferiu manter-se ao leme apontando a mesma rota, que era a rota do dever. Ainda não tinha fechado os olhos e já se entrava no caminho das autonomias crescentes para as províncias ultramarinas (que - admitia-se sem rebuço - viriam acaso a produzir a independência futura das mesmas) como se a missão do Estado fosse andar a semear Brasis pelo mundo, em vez de velar pela intangibilidade do património histórico e espiritual herdado dos antepassados. Depois, os ventos semeados deram as tempestades previsíveis. Veio o dia de S. Traidor e iniciou-se, oficialmente, a construção de um país novo - ou antes de uma horda movida pelos instintos de prazer e egoísmo - , para o que se procedeu, desapiedadamente, à destruição do que era um autêntico país - o nosso país. Em nome da edificação de um Portugal maior, reduziram-no a um inviável e anárquico rectângulo peninsular. Em nome da liberdade, impôs-se a ideologia obrigatória do antifascismo. Em nome dos direitos do homem espancou-se, torturou-se, elaboraram-se leis penais com efeito retroactivo, agravadas a seguir por uma triste assembleia que se chama da República. Em nome da paz, centenas de milhares de brancos, pretos e mestiços tombaram vítimas da descolonização exemplar, ao passo que milhões de outros, sem serem ouvidos e achados, foram entregues ao jugo soviético. Em nome do bem-estar dos desfavorecidos e desprotegidos, arrasou-se a economia, estabelecendo-se o princípio, que conduz à miséria geral, de que o importante é diminuir o trabalho e aumentar o ganho. Em nome da independência nacional, mendigam-se empréstimos aos capitalismos lá de fora, empenhando-se o que nos resta. Justo é que os autores dessa obra de aniquilamento total celebrem, com júbilo, a data em que lhe deram início. Os profissionais das batalhas, vocacionados pelo "appel des armes" de que falava Psichari, que juraram dar a vida pela pátria e, ao fim de três ou quatro comissões em Angola, Moçambique ou Guiné, já estavam fatigados e o que queriam era retornar ao remanso dos quartéis. Só achamos mau que quantos o tornaram cinza e nada persistam em falar em Portugal, no lugar de aludirem à admirável Abrilândia que edificaram entre gente não remota e sem perigos e guerras esforçados. Mas enquanto os coveiros da nação se arrastam no seu carnaval, aqueles para quem a fidelidade não é uma palavra vâ, para além dos vermes e pigmeus actuais, volvem as suas mentes e corações para a figura cimeira de Salazar, o derradeiro estadista nascido nesta terra para quem se pode erguer o pensamento sem se ter de corar de pejo e tristeza. "


António José de Brito

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Protesto PNR com a Sérvia

O PNR manifesta-se em frente à Assembleia da República, na sexta-feira, dia 29 de Fevereiro, pelas 18.00, em demonstração de "Solidariedade para com a Sérvia" nesta hora dolorosa e em testemunho da defesa das Nações.
Junte-se ao PNR contra o Imperialismo americano e pela Europa das Nações!

domingo, 24 de fevereiro de 2008

SEDES – Uma espécie de mal-estar

Anda para ai um burburinho por causa de uma tomada de posição da SEDES – Associação para o Desenvolvimento Económico e Social, que começa de uma forma hilariante e provocatória:

“Sente-se hoje na sociedade portuguesa um mal-estar difuso, que alastra e mina a confiança essencial à coesão nacional.”

Sente-se hoje um mal-estar?!!! Ora, ora, esta gentalha da SEDES parece que vive numa outra dimensão, esquecem-se do que foram e do que são e ainda nos querem fazer passar por parvos. Para que não aja duvidas, aqui vos deixo alguns nomes sonantes dessa organização de mal feitores.

Amílcar Theias - Ex-ministro do Ambiente de Santana Lopes
Bagão Félix - Ex-Ministro de Durão Barroso e Santana Lopes
Campos e Cunha - Ex-ministro das finanças de José Sócrates
João Salgueiro - Ex-Ministro de Sá Carneiro e de Pinto Balsemão e actual Presidente da Associação Portuguesa de Bancos APB
Mira Amaral - Ex-ministro de Aníbal Cavaco Silva
Morais Leitão - Ex-Ministro de Sá Carneiro
Valente de Oliveira - Ex-Ministro de Aníbal Cavaco Silva
Guilherme de Oliveira Martins - Ex-Ministro de António Guterres e actual Presidente do Tribunal de Contas

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

O País das desigualdades

Estamos no topo dos Países mais miseráveis da União Europeia, os salários dos portugueses não só estão abaixo da média europeia como também somos os campeões da desigualdade na distribuição de rendimentos. Em Portugal o salário mínimo (mais conhecido por salário de sobrevivência) situava-se em 2007 nos 470 euros, enquanto no Reino Unido esse valor estava na ordem dos 1361 euros, já aqui na nossa vizinha Espanha o ordenado mínimo era de 666 euros. Em contrapartida os nossos deputados recebem 3078 euros de salário base, mais 10% para despesas de representação, abono de transporte entre a residência e o Palácio de São Bento e claro, mais 2000 euros mensais por cada deslocação semanal ao círculo de eleição do senhor deputado, esta é a Democracia do caviar vestida com pele de cordeiro.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

PNR está com a Sérvia

PNR não reconhece a independência do Kosovo, declarada unilateralmente e apoiada por parte da comunidade internacional do Ocidente, já que configura um acto de violação do direito internacional, desta vez contra a Sérvia, nação com a qual o PNR se solidariza e apoia, alertando ainda para o perigo da kosovização cujo precedente foi agora aberto.

Depois da invasão do Iraque, os EUA violam novamente o direito internacional, de modo impune, apadrinhando agora uma “independência” muçulmana na Europa e contando também com o apoio subserviente de vários países europeus. É neste panorama que se observam situações caricatas onde, em manifestações, muçulmanos ostentam a bandeira da “inimiga” América.

Deste modo, ao patrocinarem a independência kosovar, os EUA e a EU, além de desrespeitarem a Sérvia - nação soberana - estão a apoiar a afirmação muçulmana na Europa.

Esta declaração de independência, promovida pelos “polícias” do mundo, além de ilegal e irresponsável, abre uma crise política e diplomática de consequências muito graves e imprevisíveis.

Importa ainda não esquecer que as políticas irresponsáveis de imigração, levadas a cabo pelos países europeus, estão a minar a própria Europa e levarão a que a traição hoje cometida contra a Sérvia venha a verificar-se amanhã contra uma outra nação europeia qualquer.

O PNR responsabiliza assim os Estados Unidos da América e a União Europeia pela traição cometida contra a Sérvia e pelas consequências futuras para a História da Europa, alertando também para o perigo da kosovização em diversos países europeus, nomeadamente em Portugal se continuarem com estas políticas suicidas de imigração.


Comissão Política Nacional
20 de Fevereiro de 2008

Crise… Qual crise

Os quatro maiores Bancos privados a operarem em Portugal lucraram só no ano transacto cerca de 2,035 mil milhões de euros, ou seja, um ganho médio diário de 5,5 milhões de euros é caso para dizer, a riqueza de uns é a miséria de outros.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Outsourcing na Administração Pública

O Plano de Reestruturação da Administração Pública, que segundo o governo irá reduzir a despesa pública nos próximos anos, não passa de mais um embuste para servir os interesses dos privados. Num total o Estado português gastou cerca de 958 milhões de euros com a aquisição de serviços a empresas privadas, enquanto que as despesas com os funcionários públicos é da ordem dos 8,4 milhões de euros, ou seja, o governo anda a esbanjar quase um bilião de euros, não em salários com o pessoal, mas sim com os amigalhaços. Um governo que ao invés de pagar 600 euros a um funcionário, prefere pagar um valor superior a uma empresa, não olha pelos interesses do seu povo, mas sim, pelos interesses de um Capitalismo desenfreado e calculista, em que o único objectivo é o lucro fácil à custa dos que menos podem. Não podemos ficar indiferentes a este e outros problemas que afectam a Administração Pública, o Estado está a ser vendido e retalhado em prólogo de uma nova Burguesia que nos vai matando aos poucos.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Mercado do Bolhão, simbolo da cidade do Porto


Assinem esta petição e passem por este Blogue, Suck and Smile

PNR acusa PCP de mentir aos portugueses


O Partido Nacional Renovador acusa o PCP de mais uma mentira e hipocrisia descaradas, que aliás têm sido uma constante a pautar a sua actuação política.
Desta feita, vem esse partido comunista
vangloriar-se de uma “vitória” e de uma demonstração de força e firmeza que teria contribuído para o recuo do Tribunal Constitucional ao suspender a exigência de prova de que os partidos têm um mínimo de 5.000 militantes.
Os comunistas do PCP vêm assim iludir as pessoas, com as suas habituais mentiras, dizendo que a convocação da “Marcha – Liberdade e Democracia” convocada para dia 1 de Março foi um importante contributo para a suspensão da Lei por parte do TC.


Em resposta a essa infâmia o PNR vem assim repor a verdade com as seguintes considerações:

1. O PCP aprovou a lei e, em concreto, este artigo que impõe a existência de 5.000 filiados, sendo por isso tão responsável como os restantes quatro partidos com assento na Assembleia da República na aprovação dessa iníqua lei;


2. O PCP não revelou a menor sensibilidade perante esta ameaça de extinção administrativa de vários partidos políticos não se dignando receber ou, ao menos, responder ao pedido de audiência por parte da “plataforma dos partidos sem representação parlamentar”;


3. A sensibilização da opinião pública e das diversas instituições políticas bem como a consequente suspensão e provável alteração da lei, deve-se exclusivamente à pronta intervenção e combate dos partidos sem representação parlamentar.

Deste modo, o PNR condena o vergonhoso aproveitamento político e a hipocrisia habitual do PCP.
Comissão Política Nacional10 de Fevereiro de 2008

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Livro branco e um futuro negro

Representantes da Canalha Burguesa reagem ao livro branco para as relações laborais, num país mergulhado numa pobreza extrema, as Confederações da Industria Portuguesa e do Comercio e Serviços de Portugal defendem o alargamento dos despedimentos facilitados e indemnizações mais baixas para os trabalhadores. Esta comissão de Burgueses que tem como objectivo o enriquecimento pessoal, começa por exigir a extinção dos 25 dias de férias para os trabalhadores mais assíduos e propõem o regresso dos 22 dias, estes energúmenos defendem ainda o alargamento do horário de trabalho para as 50 horas semanais e contesta o valor a pagar pelas horas extraordinárias, afirmando que os valores praticados são exorbitantes. Quanto aos despedimentos colectivos, estes filhos da p…, não tem outro nome, querem que sejam permitidos não só por redução de pessoal, mas também por renovação dos quadros e por razões de perda de capacidade do trabalhador. Estes parasitas da sociedade destroem uma nação em prólogo das suas chorudas contas bancárias.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

D. Manuel II

domingo, 3 de fevereiro de 2008

Nós somos o divertimento deles

“Nós somos o divertimento deles”, estas foram as palavras proferidas pelo jovem Bernardo que vive em Rio Mouro, Sintra, “tenho amigos esfaqueados várias vezes e a mim encostam-me as facas ao pescoço”. Um dos jovens diz ser “rara a noite em que não se ouve tiros” e lança uma pergunta ás outras etnias, “Se fazemos aqui tudo para que se integrem, por que é que nos assaltam?”.
As políticas de imigração e segurança tem de mudar, não podemos continuar a fechar os olhos a um problema que é de todos.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Centenário do Regicídio de Sua Majestade

O Rei e o Princípe Herdeiro morrem assassinados


quarta-feira, 30 de janeiro de 2008