quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Ai daquele que pense de uma maneira diferente

Numa tentativa de impor uma politica de pensamento único e deturpar a realidade, o líder da comunidade judaica de Roma Leon Passerman, lançou duras criticas a decisão tomada por Sua Santidade o Papa Bento XVI de se ter encontrado com um padre que é acusado de anti-semitismo, alegando que o encontro que ocorreu no domingo, foi um sinal de uma aproximação aos mais conservadores e se fechando a uma aproximação com os judeus. O padre Tadeusz Rydzyk é director da rádio Marvia, uma emissora polonesa muito criticada por grupos judeus, numa entrevista ao jornal La Stampa, Passerman disse que isto só demonstra a intenção do Vaticano de manter dentro da igreja os simpatizantes do padre Rydzyk.

Depois das reacções das comunidades judaicas, o Vaticano fez um breve comentário sobre o caso, com uma nota oficial, divulgada nesta quinta-feira.

O texto afirma que o encontro de domingo "não implica em alguma mudança na bem conhecida posição da Santa Sé sobre a relação entre católicos e judeus".
Durante sua visita a Polónia, em Maio do ano passado, o papa não quis receber o padre e exigiu formalmente que ele deixasse de fazer declarações anti-semitas. Mas nenhuma providência mais drástica foi tomada.

Em Julho, o Vaticano divulgou um decreto que previa o retorno das missas em latim e o retorno nos rituais católicos, uma polémica oração que pede a conversão de judeus ao catolicismo.

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