quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Sinais dos tempos

Com a devida vénia ao "abrupto"

"Uma das áreas em que há situações calamitosas em Portugal (e são várias) é a da justiça. Nada parece melhorar apesar da contínua agitação governamental. Basta ouvir um noticiário para perceber a crise:
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- temos dois ministros da justiça: Alberto Costa e Maria José Morgado;
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- temos um interessante critério político na "pressa" em evitar a saída de alguns presos preventivos. Alguém, pressuroso, informou os órgãos de comunicação social que o país pode estar calmo: saíram ou vão sair acusados de assassinatos, violações, etc., mas não será libertado Mário Machado, o dirigente dos skinheads, que é acusado de incitar ao ódio racial, algo que em países genuinamente liberais não é crime, nem sequer delito de opinião. Tudo na longa manutenção de prisão preventiva de Mário Machado é estranho e aponta para razões puramente políticas, o que é inadmissível numa democracia."

1 comentário:

Anónimo disse...

Pois é, mas posso afirmar, com conhecimento de causa, que TODAS as medidas do desgoverno na justiça estão eivadas de má-fé e tendem unicamente em piorar o estado das coisas, de maneira a pressionar funcionários e magistrados de modo a poderem obter um controlo político da mesma.

O caso da prisão preventiva de Mário Machado é UNICAMENTE político, pois ele foi preso por delito de opinião, o que, no CP português NÃO É CRIME.

Aliás, o recente ataque aos Hammerskins reflecte isso mesmo. A PJ nada ou pouco faz quanto aos contínuos assaltos aos cidadãos portugueses, geralmente perpetrados por membros das tais «minorias coitadinhas», mas efectua uma mega-operação aos «perigosíssimos» skinheads só porque têm uma «ideologia de ódio» (segundo os cretinos que determinaram a operação. Quanto às armas «ilegais», como as coisas estão, acho que todo o Português deveria estar armado, e bem, para se defender, já que a polícia nada faz para além de multar carros mal estacionados ou em «excesso de velocidade», pois ultrapassam o passo de caracol que querem que a gente tenha.

A propósito, vale a pena recordar que eram os skins que mantinham uma certa ordem em Almada e Verdizela. Depois de serem presos, a coisa descambou a tal ponto que um amigo meu foi esfaqueado dentro de um autocarro por pretos e o motorista degolado. Mas isso não veio para as notícias, porque o «ódio» só o é num sentido...

Ah, Portugal, tens mesmo de acordar!

Saudações.