quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Blogues em Papel

Na edição de hoje, o jornal Público fez referência ao nosso tasco, desde já agradecemos tamanha honra.

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Manuais escolares

O Governo prepara-se mais uma vez para “assaltar” as carteiras dos portugueses. Desta vez são os manuais escolares, o aumento para este ano será de acordo com a taxa de inflação, mas nos próximos dois anos ocorrerá um aumento ligeiramente superior.
Educação neste país não é para quem quer é para quem pode.

terça-feira, 28 de agosto de 2007

Massacre dos comandos negros 4ª e ultima parte

O presidente da Guiné durante esse período, Luís Cabral, a viver em Lisboa, diz: “Não houve atentados contra a integridade física desses militares, salvo os que, depois de desmobilizados, quiseram atacar o novo regime a partir da fronteira com o Senegal.” Sobre a ameaça, feita por Umbaru Djaló, de arrasar os homens que esperavam em frente da embaixada portuguesa, afirma: “Não tenho conhecimento disso. Como presidente, não abrangia as actividades de segurança.” E, sobre as centenas de fuzilamentos – não há números precisos, mas os comandos guineenses falam de mais de 500 – Luís Cabral assegura que foram casos pontuais e que a lei militar previa a pena de morte, por isso, nunca terão sido resultado de caprichos, de ressentimentos: “Louvo as actividades dos meus companheiros da Justiça Militar. Cumpriram a sua missão, de certeza, sem cometerem abusos nenhuns. Por causa disso não tivemos guerras civis como em Moçambique ou Angola. Os comandos portugueses cometeram crimes incalculáveis nas áreas que tínhamos libertado. Mataram mulheres grávidas e abriram-lhes a barriga para castigar as populações.”

Protagonista do primeiro golpe de Estado da Guiné independente, em 1980, Nino Vieira derrubou o governo, de que fazia parte, e o presidente Luís Cabral. Uma semana mais tarde, chamou jornalistas, diplomatas, fez uma presidência aberta pelas valas comuns. Justificou o golpe com os fuzilamentos, as prisões sem julgamento, a corrupção. Luís Cabral comenta: “Se ele sabia onde estavam era porque participava desses actos. Eu nunca tive conhecimento de valas comuns. O Nino precisava de inventar um pretexto porque traíu os objectivos da nossa luta. Para justificar uma traição, todas as mentiras são possíveis.”

Uma verdadeira história de guerra nunca é moral. [...] Se uma história parece moral, não acreditem nela. Se no final de uma história de guerra se sentirem animados ou sentirem que um pouco de rectidão foi preservada, então foram vítimas de uma velha e horrível mentira.
Tim O’Brien, combatente no Vietnam, escritor

Orlando Silva, um dos primeiros elementos da Companhia de Comandos Africanos, sentou-se com o filho, noite dentro, na sua cozinha de Massamá: “Ele, que anda na faculdade, perguntou-me: ‘Como consegues. Eu respondi que sou forte.” E ri-se.

Orlando Silva combateu durante sete anos: “Só pedia para que, se fosse apanhado numa mina, morresse logo.” Depois houve a independência e, como ordenavam as guias de marcha, entrou num quartel sem tropas portuguesas. Na casa de uma amiga, ouviu uma conversa entre rapazes: “Eles diziam que o PAIGC ia liquidar os comandos.” Entregou a mulher e os filhos ao sogro e fugiu para o Senegal, com a ajuda de um caçador. Ficou sem notícias da família. Trabalhou como pintor: “Se voltasse, limpavam-me.” Passados quatro anos, a mulher, que vendia aguardente, cansada que lhe dissessem na rua “Olha a mulher do comando”, pegou nos dois filhos, num fato do marido e atravessou a fronteira. Orlando recorda: “Um dia disseram-me: ‘A tua mulher está no Senegal.’ Procurei-a e, quando a vi, ajoelhei-me a chorar”. Três anos mais tarde, com a ajuda da Associação de Comandos, conseguiu vir para Lisboa, mas sozinho. Mais sete anos sem a família, que voltou para a Guiné.

Orlando conta episódios de soldados que fumaram o último cigarro enquanto cavavam valas comuns. Depois um tiro na cabeça. Pergunta: “Onde estava o governo de Portugal?” Olha para uma lista com os nomes de 138 fuzilados. Ri-se porque se lembra de todos, do melhor de cada um: “Zeca Lopes. Vim-me embora no dia do casamento dele. Disse-lhe para fugir. Ele respondeu: ‘Caso-me hoje e vou-me embora? Deixo cá a minha noiva’?”

O dedo de Orlando Silva desce na lista dos fuzilados. Outro nome, e outro sorriso, o inicio de outra história.

REVISTA ATLÂNTICO – JUNHO 2005 (4ª e ultima parte)

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Forças Armadas sem dinheiro


Segundo o Correio da Manhã, as Forças Armadas não tem dinheiro para pagar o subsídio de natal deste ano.

Massacre dos comandos negros 3ª parte

Em frente da primeira embaixada de Portugal na Guiné, pouco depois da independência, Sadjo Camara quis pedir documentos, provar a sua nacionalidade, sair do território. Juldé Jaquité afirma que centenas de ex-soldados esperaram a mesma resposta naquela rua: “Um vice-presidente do PAIGC, Umaro Djaló, chegou lá com a tropa e disse que ou saímos todos dali ou nos arrasava.”
O embaixador português, Sá Coutinho, agora reformado em Ponte de Lima, comenta: “Não tenho ideia disso. Houve uma manifestação em frente da embaixada, mas foram os feridos que queriam assistência para as próteses.” E sobre os fuzilamentos nos três anos em que esteve em Bissau: “Falava-se disso, mas não tínhamos confirmação.”

Juldé Jaquité foi preso durante duas semanas. Depois de libertado, fugiu para o Senegal, onde foi detido pelas autoridades locais: “Queriam recambiar-me para ser fuzilado. Trataram-me como um animal selvagem. Não gosto de falar disso.” Ao fim de um ano, a Associação de Comandos conseguiu transportá-lo para Portugal.

Num dos quartéis em que Sadjo Camara esteve preso, havia 360 prisioneiros. Diz que, por vezes, eram escolhidos dez homens e levados para o mato. Não regressavam. Mas as suas roupas com sangue eram recolhidas e lançadas para a cara dos reclusos: “Penduravam-me de cabeça para baixo, batiam-me, deitavam a comida fora. Um dia chegaram lá e disseram: ‘Tu e tu vão ser fuzilados.’ E mandaram-nos para o mato trabalhar.” Eram cinco da tarde e Sadjo cortava capim, esperando o fuzilamento. Um jipe apareceu. Um homem informou: “Se a ordem não veio de Bissau não podem ser fuzilados.”

Estava há seis anos na prisão quando lhe disseram para ir buscar as suas coisas. Ia ser transferido para a capital. “Estava sujo, com a barba e o cabelo grandes.” Esperava-o um antigo companheiro da instrução dos comandos. O cabo Lopes era, na altura, secretário da embaixada. “Saltei para o barco. Não tinha arma atrás, não tinha farda atrás. Percebi que me iam soltar.” Lopes, que procurara Sadjo na casa do pai – ninguém sabia onde ele estava preso –, decidiu encontrá-lo, libertá-lo: “Deu-me comida, roupas, sapatos, dinheiro. Levou-me a casa dos meus pais. Tirou-me fotografias para o BI e passaporte. Esperou comigo dentro do avião até fecharem as portas. Um jipe dos comandos foi-me buscar ao aeroporto, em Lisboa. Fiquei no hospital militar.”

No quartel, quando Sadjo lá chegou, havia 360 prisioneiros. Quando saíu, sobravam 16.

Em 1971, em Angola, depois de uma acção de pirataria (pirataria era os helicópteros sul-africanos deixarem a tropa a quatro metros do chão, saltar-se lá para baixo e destruir tudo) fiquei com uma menina kamessekele que sobrou, não sei como, daquela benfeitoria [...] Viveu comigo algum tempo, na enfermaria que era uma casa em ruínas num sítio chamado Chiúme. [...] Um dia, ao voltar da mata, não a encontrei. Não me deram explicação alguma, para quê? As coisas passavam-se dessa forma e acabou-se.
António Lobo Antunes, combatente em Angola, escritor

Sadjo conta que, antes de ser preso, o PAIGC chamou os ex-militares portugueses para fazerem um curso e arranjarem trabalho. Tinham de dar o nome, a morada. Mas antes que chegasse a sua vez, um amigo de infância abordou-o: “Ele era do PAIGC. Disse-me para ir embora. Eles queriam saber quem era comando.” Sadjo, como outros comandos nascidos na Guiné, acredita que houve uma acção concertada para castigar, um plano de vingança contra os militares que combateram por Portugal, com particular dedicação aos comandos. Mas admite também que, gente com armas, numa prisão longe da capital, tenha abusado do poder, matando, apenas porque sim: “O PAIGC já era desorganizado antes da independência.”

REVISTA ATLÂNTICO – JUNHO 2005 (3ª Parte) continuação....

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Ano 1979

Hanna Reitsch 29 de março de 1912 – 24 de agosto de 1979, era uma famosa piloto de testes da Alemanha.

Hanna Reitsch, faleceu a 24 de agosto de 1979, para alem dos diversos recordes, foi a primeira mulher a cruzar os Alpes em planador.
Algumas das aeronaves pilotadas por Hanna Reitsch:
- Junkers Ju 87 Stuka
- Dornier Do 17
- Focke-Wulf Fw 61, o primeiro helicóptero totalmente controlável
- Messerschmitt Me 163 Komet, um caça com motor foguete

Massacre dos comandos negros 2ª parte

Não sinto que tenhamos feito algo de mal. [...] Gosto disto. Fazemos o que queremos, ninguém nos chateia. O único problema é morrermos. E se isso acontecer nem percebemos. Então, porque temos de nos preocupar?
Em Platoon, os Bravos do Pelotão, de Oliver Stone

Os estilhaços de morteiro entraram na perna de Juldé Jaquité durante o ataque ao quartel do PAIGC. “Foi como uma picada primeiro. Estive lá toda a noite.” Já passaram trinta e quatro anos. Em Lisboa, recorda a Guiné da guerra: “Depois de cinco horas não tinha mais munições. Sofremos onze mortos e trinta e nove feridos.” Ou: “Destruímos aquela merda toda.” Juldé justifica a escolha de lados: “Em 1961 o meu avô recusou a palavra do PAIGC para combater. Mataram a minha avó e queimaram a tabanca. Em 1966 mataram o meu pai num ataque. Entrei para as milícias negras do exército português. E a seguir para os comandos.”

Quando o governador, general Spínola, chegou ao território, pediu aos militares para não perderem a guerra, de forma a conseguir tempo para encontrar uma solução política. Um dos seus colaboradores, Carlos Fabião, na altura major, foi convidado para criar o Corpo Especial de Milícias, constituído por soldados negros: “O plano do Spínola passava pela africanização da Guiné, em que tudo seria africano, cooperativas etc.”, explica Fabião. “Tinha de haver uma organização das tabancas e uma cobertura militar para as defender.” Foram colocados soldados das milícias nas terras de onde eram naturais. Dessa forma, protegiam a própria família. O número de militares nas milícias negras chegou aos nove mil.

Depois do 25 de Abril, com Spínola na Presidência da República, Fabião desempenhou as tarefas de último governador da Guiné. Um processo que lhe foi doloroso. Escreveu uma carta ao general em que confessava compreender a necessidade do fim do império, embora preferisse que fosse outra pessoa a resolver todos aqueles problemas. Fabião recorda que lhe disse: “O senhor tem o direito de me pedir isto, mas está a destruir-me.”

Os primeiros tempos depois do 25 de Abril – apesar de continuarem os combates, e os mortos – foram também de celebração. Sadjo Camara passou uma noite, com o seu grupo, num acampamento do PAIGC. Fabião conta a entrada de soldados inimigos no quartel português: “O nosso sentinela disse-lhes: ‘Camaradas, as armas.’ Eles deixaram ali as espingardas e foram comprar tabaco e cerveja.”

No Verão de 1974, os soldados africanos do exército português receberam os salários de todo o ano, tal como uma guia de marcha ordenando que se apresentassem no primeiro dia Janeiro de 1975. Quase seis meses de licença. Mas os quartéis foram entregues ao PAIGC. E, em 15 de Outubro, as últimas tropas portuguesas saíram da Guiné. Fabião não quis presenciar o arrear da bandeira: “Há uma coisa que me consola. Na véspera da partida, quis trazer os comandantes africanos. Eles preferiram ficar.”

Juldé Jaquité diz: “Entregámos as armas, demos o nome para virmos para Portugal. E quando entrámos no quartel, no dia 1 de Janeiro, não havia lá ninguém.”

Um amigo meu, médico no Serviço de Urgências, disse-me que a consciência dos animais se limita ao aqui e agora, e que o ser humano pode aproximar-se dessa condição se beber cinco martinis enquanto toma um banho de imersão. Como num sábado à noite, se tanto. O resto do tempo... Bem, leiam os jornais e perceberão o que digo. O comportamento humano, noventa e oito por cento das vezes, é uma abominação.
Thom Jones, combatente no Vietnam, escritor

REVISTA ATLÂNTICO – JUNHO 2005 (2ª Parte) continuação....

Massacre dos comandos negros 1ª parte

E DEPOIS DO ADEUS...O MASSACRE DOS COMANDOS NEGROS DO EXÉRCITO PORTUGUÊS

Franscisco Amadeu Baldé,
um dos comandos que sobreviveram

Não faz muita diferença quem tu és, nem quanto tempo treinaste, nem se és muito duro. Quando estás no lugar errado, à hora errada, vais apanhar.
Em A Barreira Invisível, de Terrence Malick

Durante a guerra pisou uma mina. “Nem ouvi o barulho.” Havia trovões e chuva. O capim era alto. Uma emboscada. Os inimigos iniciaram os disparos após a explosão. “Tinha um buraco na minha perna. Via o osso. Rasguei o camuflado, apertei para não sair mais sangue. Continuei a fazer fogo. Fui evacuado uma hora depois.”

Na segunda vez que foi ferido, Sadjo Camara, nascido na Guiné, comando português, entrou no helicóptero e uma bala perfurou-lhe uma nádega.

Houve ainda um terceiro ferimento. “Era o comandante de grupo e, por isso, o primeiro a saltar do helicóptero – saltávamos de muito alto. Fui logo atingido.” Uma bala que lhe entrou de lado, acima da cintura, e que fugiu pelo outro. “Nem sabia onde estava. Lembro-me da enfermeira. Tiveram de coser-me as tripas.”

Depois, em 1974, acabou a guerra. Mas Sadjo Camara era tropa especial. Usara a boina dos comandos. Tinha recebido uma Cruz de Guerra pelo uso de uma bazuca, no dia em que o seu grupo, na mira do fogo inimigo, ficou preso no lodo de um rio. Um cabo e um furriel desapareceram na água.

Na lotaria da guerra de Sadjo, houve ainda o cabo Martins: “Estávamos a falar. Ele ao meu lado, a comer a ração de combate. Levou um tiro no pescoço e morreu.”

Os comandos, entre as tropas inimigas, eram vistos como fantasmas. Sadjo diz: “Eles tinham medo, diziam que não éramos pessoas, que éramos animais.” Por isso, depois da independência, num fim de tarde de 1975, quando as tropas portuguesas já tinham abandonado o território, militares do PAIGC – Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde – entraram em sua casa, disseram: “Você vai preso, você é comando, vai atacar o quartel-general.” Não vinham fardados. Queimaram-lhe as fotografias, levaram-lhe os galões, ataram-lhe as mãos atrás das costas. “Eu não tinha arma”, conta Sadjo. “Perguntei: Vou atacar com o quê? Com a boca?”

Esteve um ano e meio na cela de uma esquadra de polícia. Durante a visita de um membro do PAIGC, questionou: “Porque fui preso? Não sei.” O homem respondeu: “Eu também não sei.” Em seis anos, nunca foi acusado ou presente a tribunal.

Na parada de um quartel, transformado em prisão, para onde foi transferido, testemunhou o fuzilamento de um antigo comandante das milícias negras do exército português. “Ele tinha uma mulher, quatro filhas bonitas e quatro filhos machos. Estavam lá todos. Despediu-se da família, um a um. Os do PAIGC disseram: ‘Não podem chorar. Quem chora também vai’. Tínhamos de gritar ‘Viva’ e bater palmas.”

REVISTA ATLÂNTICO – JUNHO 2005 (1ª Parte)

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Governo prepara o fecho de mais duas escolas

O desrespeito para com as famílias portuguesas continua numa roda-viva por parte de uma esquerda destemida e sem o mínimo de escrúpulos. O Ministério da educação prepara-se mais uma vez para alongar a sua enorme lista, desta vez os visados são duas escolas do primeiro ciclo, Merufe e riba de Mouro, localizadas em Monção. Merufe tem inscritas para o próximo ano lectivo cerca de 32 crianças e Riba 39 crianças, para os dois autarcas, tudo isto não passa “…uma grande injustiça e um enorme disparate…”

Segundo o Autarca de Merufe, Armando Alves, “…Se há alunos e se as escolas são boas, porque obrigar as nossas crianças a levantar-se às 06:00 e a chegar a casa às 19:00 ou 20:00? Porque misturá-las com alunos com 16 e 17 anos, com todos os perigos que isso acarreta? Porque encaixotá-los numa escola que se debate com falta de espaço?”

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Volkswagen


segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Ainda os Transgénicos

Sou contra os trangénicos, como tambem a forma de luta levada a cabo por estes senhores de esquerda, a pessoa visada, o senhor João Menezes que muito pouco ou nada sabe sobre os transgénicos, teve que acarretar com estes “ambientalistas” delinquentes. Devemos actuar em defesa dos interesses do nosso país, mas de uma forma ordeira.

A pergunta que faço é a seguinte: e se o senhor João tivesse sucumbido ao ataque cardíaco?

Transgénicos - PS versus Bloco de Esquerda

Um grupo de ambientalistas delinquentes atacou a Herdade da Lameira, em Silves, tento como alvo o milho transgénico. O senhor João Menezes (que teve a sua saúde agravada, logo após o ataque), agricultor e proprietário, viu o seu terreno de cultivo ser vandalizado por estes rapazolas de esquerda, que ao que parece patrocinado pelo IPJ, (e não só) segundo noticiou a SIC.


"O Ecotopia é ecológico e é um acampamento internacional. Participa!", dizia o apelo divulgado no site do Instituto Português da Juventude.

"Desobediência civil era necessária"

O objectivo da entidade promotora, o GAIA (Grupo de Acção e Intervenção Ambiental), era convidar todos os jovens a participar no encontro de activistas do meio ambiente. Entre as iniciativas do evento estava a luta contra os transgénicos e, consequentemente, a crítica às últimas medidas do Governo e da União Europeia sobre a matéria.
O movimento auto denominado “Verde Eufémia” justificou o acto de vandalismo como estando “a exercer o direito à resistência segundo o artigo 21.º da Constituição, numa tentativa de restabelecer a ordem ecológica, moral e democrática”. Após este acto deplorável, o bloco de Esquerda num comício realizado ontem à noite em Santa Luzia (Tavira), Miguel Portas (em defesa dos seus, Claro!!!) alertou para o perigo dos transgénicos.

Contudo, espero muito brevemente, ver um destes grupos de intervenção rápida a actuar nos Açores, nas plantações de cannabis.

domingo, 19 de agosto de 2007

Casamento entre homossexuais

"Querer o casamento de homossexuais e tudo isso que o Governo socialista prepara, essas não são causas, são deboche, são degradação, é pôr termo aos valores que, nós, portugueses, a nossa alma nacional, tem desde o berço e que os nossos pais nos ensinaram"

Alberto João Jardim

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Estados Unidos apoia Israel com 30 biliões de dólares


Como não poderia deixar de ser o eixo dos senhores do Bem, assinaram um tratado que prevê uma assistência militar de 30 Biliões de dólares ao estado Judeu na próxima década. Levando em conta a fome que atravessa alguns países, imaginem o que este dinheiro poderia fazer, bom…
Segundo o subsecretário americano, Nicholas Burns, o médio oriente está muito mais perigoso e segundo a sua mente iluminada citou a seguinte frase, “queremos ser bons amigos de nossos aliados que estão ameaçados e lutam contra o terrorismo”.

Após classificar o pacote de ajuda como “um investimento na paz”, (tenho que ver se existe um pacote deste género para telemóveis) Burns citou, Irão e Síria como os principais inimigos da estabilidade regional e internacional, claro que o senhor Burns se esqueceu de mencionar os EUA como o maior terrorista internacional, mas estamos confiantes que ele numa das suas próximas reuniões irá voltar ao tema, não é senhor Burns?

terça-feira, 14 de agosto de 2007

Despedimentos – Portugália

Dezenas de trabalhadores reuniram-se esta manhã junto a sede da empresa, cerca de 120 pessoas fazem parte de um grupo de excedentários após a compra da Portugália pela TAP. Os filhos desta grandiosa nação são cada vez mais mal tratados por estes senhores do sistema, como se uma mãe alguma vez pode-se a vir a tratar mal os seus filhos.

Esta Blog está solidária com todos os trabalhadores que sofrem as mãos deste e de outros (des)governos.

Príncipe de Gales

Charles Philip Arthur George Mountbatten Windsor

domingo, 12 de agosto de 2007

Festa do Avante - comemora genocídio criminoso de milhões

Como todos sabem, aproxima-se o mês de Setembro e o PCP (Partido Comunista Português) prepara mais uma das suas festarolas para uma classe de portugueses ainda anestesiada pela revolução de Abril. Nada de mais se não fosse o destaque dado, evocação do 90º aniversário da Revolução de Outubro, para que saibam também é conhecida pela Revolução Vermelha ou Revolução Bolchevique (russo: Большевик é uma palavra da língua russa, e significa "majoritário"). A Revolução de Outubro (Novembro de 1917, pelo calendário ocidental), na qual o Partido Bolchevique, liderado por Vladimir Lenin, derrubou o governo provisório, tornando-se a primeira revolução comunista marxista do Século XX, responsável pela morte de milhões de pessoas e pela deportação forçada e tortura de outros tantos milhões, durante o tempo que durou o comunismo União Soviética. Tanta critica se faz ao Estado Novo por parte deste e de outros partidos, para depois nos presentearem com a revolução de Outubro de 1917.
Segundo a ex-comunista Zita Seabra na altura do PREC, mais de 30 mil pessoas foram executadas em Angola pelos comunistas, incluindo actos de uma verdadeira barbárie, como fuzilar mulheres grávidas e crianças.

Hiroshima

Manhã
Eles sonham:
Um trabalhador sonha, baixando a picareta,
o suor transformado em cicratizes pelo clarão.
Uma esposa sonha, dobrada sobre a máquina
de costura, entre o odor doentio
da sua pele aberta.
Uma empregada de bilheteira sonha,
as suas cicratizes escondidas,
como pinças de caranguejo, nos dois braços.
Um vendedor de fósforos sonha,
com pedaços de vidro partido cravados no pescoço.
...
Eles sonham:
Que através de um elemento obtído
a partir da pechblenda e da carnotite,
mediante uma interminável cadeia de energia,
desertos estéreis sejam transformados
em campos férteis;
Canais brilhantes corram em redor da base
de montanhas que se desagregam,
sob sóis artificiais nos desertos do arctico.
Que sejam construídas cidades e vilas de ouro puro.
...
Eles sonham:
Que bandeiras festivas tremulem
à sombra das árvores, onde os trabalhadores repousam
e as lendas de Hiroshima
são contadas por lábios suaves.
...
Eles sonham:
Que esses suínos com forma de homem
que não sabem utilizar o poder
do centro da terra senão para a carnificina,
apenas sobrevivam em livros ilustrados
para as crianças.
Que a energia de dez milhões de cavalos-vapor
por grama, mil vezes mais forte
que um poderoso explosivo,
passe do átomo para as mãos do povo.
Que a colheita rica da ciência
seja levada, em paz, ao povo
como cachos de uvas suculentas
húmidas do orvalho
apanhadas
ao amanhecer.
Sankichi Toge

sábado, 11 de agosto de 2007

Novo Visual

Estamos a mudar de visual, a moda também chegou à nossa humilde chafarica.

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Estamos a ser assaltados

Há medicamentos de venda livre que duplicaram o preço no espaço de dois anos. A juntar a este aumento, existe a margem de lucro dos vendedores, o que faz com que a subida de preços seja muito sentida na carteira dos consumidores.

Vala comum da Segunda Guerra Mundial é descoberta na Eslovénia

Crimes de Guerra

"Investigadores encontraram na localidade de Tezno, no norte da Eslovénia, uma vala comum que poderia ser uma das maiores da Europa, com os restos mortais de cerca de 15 mil vítimas da Segunda Guerra Mundial, informou hoje o jornal "Delo".Segundo a publicação, que se baseia na investigação de uma comissão governamental eslovena, trata-se de uma trincheira anti tanque de um quilómetro de comprimento e entre 4 a 6 metros de largura, cheia de ossos até 1,5 a 2 metros de profundidade.Os objectos encontrados indicam que a maior parte das vítimas são soldados croatas fascistas e seus parentes, detidos pelo então Exército comunista jugoslavo.Trata-se de soldados de forças pró-nazistas ou outras que no final da Segunda Guerra Mundial tentaram fugir da vitoriosa guerrilha antifascista, liderada por Josip Tito, para se entregar às forças aliadas na Áustria, das quais esperavam um tratamento mais humano. No entanto, as unidades aliadas na Áustria os obrigaram a voltar à Eslovénia (então Jugoslávia), e então eles se tornaram prisioneiros de guerra do Exército jugoslavo. "

Fonte: http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2007/08/09/ult1807u38962.jhtm

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

O perigo paira no ar...

Bombardeiro de Longo alcance
Tu-22M Backfire (265) (100 Força Aérea Frontal; 165 Marinha)
"Sempre foi tradição da nossa aviação de longo alcance voar oceano adentro, para encontrar porta-aviões (dos EUA) e saudar visualmente (os pilotos).
Ontem revivemos essa tradição, e dois dos nossos jovens tripulantes visitaram a área da base de Guam. Acho que o resultado foi bom. Encontramos nossos colegas - pilotos de caça dos porta-aviões (dos EUA). Trocamos sorrisos e voltamos para casa", disse Androsov, comandante das operações de longo alcance da Força Aérea russa.

Ai daquele que pense de uma maneira diferente

Numa tentativa de impor uma politica de pensamento único e deturpar a realidade, o líder da comunidade judaica de Roma Leon Passerman, lançou duras criticas a decisão tomada por Sua Santidade o Papa Bento XVI de se ter encontrado com um padre que é acusado de anti-semitismo, alegando que o encontro que ocorreu no domingo, foi um sinal de uma aproximação aos mais conservadores e se fechando a uma aproximação com os judeus. O padre Tadeusz Rydzyk é director da rádio Marvia, uma emissora polonesa muito criticada por grupos judeus, numa entrevista ao jornal La Stampa, Passerman disse que isto só demonstra a intenção do Vaticano de manter dentro da igreja os simpatizantes do padre Rydzyk.

Depois das reacções das comunidades judaicas, o Vaticano fez um breve comentário sobre o caso, com uma nota oficial, divulgada nesta quinta-feira.

O texto afirma que o encontro de domingo "não implica em alguma mudança na bem conhecida posição da Santa Sé sobre a relação entre católicos e judeus".
Durante sua visita a Polónia, em Maio do ano passado, o papa não quis receber o padre e exigiu formalmente que ele deixasse de fazer declarações anti-semitas. Mas nenhuma providência mais drástica foi tomada.

Em Julho, o Vaticano divulgou um decreto que previa o retorno das missas em latim e o retorno nos rituais católicos, uma polémica oração que pede a conversão de judeus ao catolicismo.

terça-feira, 7 de agosto de 2007

Debates é com Marques Mendes

O Porta voz de Marques Mendes, afiançou que o seu líder estará disponível para debates nos mais variados órgãos de comunicação social, durante a campanha interna do partido.

Não sei se vou aguentar...

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Ano 1945



Os Estados Unidos, durante a 2ª guerra mundial, lança sobre Hiroshima a bomba atómica "Little Boy", a partir do B-29 "Enola Gay".

Ano 1966

Foi a 6 de Agosto de 1966, o símbolo do esforço modernizador e de abertura cosmopolita concretizado, quer pelos sectores mais industrialistas do aparelho de Estado, quer pela industria nacional, é inaugurada em Lisboa a ponte Salazar.

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

legalização de cerca de 40 mil imigrantes

Segundo a Rádio Renascença

Passo a citar:

As novas regras podem permitir a legalização de cerca de 40 mil imigrantes ilegais, entre os mais de 100 mil que se estimam estar a viver em Portugal. O diploma não cria qualquer processo extraordinário de legalização, mas abre a porta a muitos casos, como explica à Renascença, o secretário de Estado adjunto e da Administração Interna, José Magalhães. ”Foi uma lei feita para as pessoas e que visa resolver problemas concretos que conhecemos”.

… O combate à burocracia nos procedimentos administrativos e na atribuição dos títulos; a criação de um novo regime de vistos para a imigração temporária e autorizações de residência para quadros qualificados são outras das novas medidas previstas...

...Ainda falta a regulamentação da nova lei que deve ficar pronta até Setembro. Por essa altura, ficará também definido o contingente de oportunidades de emprego para estrangeiros.Por regulamentar está também a emissão de vistos, no estrangeiro, para empregos em Portugal.

Imigração – Nova lei entra em vigor

O Decreto-lei n.º 57/2007 de 4 de Julho entra em vigor a partir de hoje, vai permitir que um imigrante que esteja estabelecido em Portugal, mas que não tenha autorização de residência tenha a possibilidade de legalizar-se, tendo por base duas condições essenciais, relação laboral e a respectiva inscrição na segurança social. Esta nova legislação vai permitir que qualquer cidadão estrangeiro prove ter um emprego, através de um contrato de trabalho ou com parecer de um sindicato ou mesmo de uma associação de imigrantes reconhecida.
O documento foi aprovado no Parlamento em Maio com os votos favoráveis do costume, PS e PSD, tendo sido publicado em Diário da Republica em 4 de Junho de 2007, ficando a faltar só a sua regulamentação, o que já motivou críticas por parte das associações de imigrantes, que consideram que a lei não esclarece quais as pessoas em situação ilegal, para que possam a vir a regularizar a sua continuidade em Portugal.

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

O Estado da educação

1- 20 Mil professores poderão ficar com horários zero em Setembro
2- Cinco mil contratados serão despedidos
3- Encerramento de mais de 900 escolas do ensino básico, num total de 2500 encerradas só por este governo, num universo de 8000 estabelecimentos de ensino.
4- Redução drástica de apoios às crianças com necessidades educativas especiais

Uma vergonha